Portugal enfrenta uma diversidade de pragas que variam de acordo com o clima e o ambiente de cada região. Ratos, baratas, formigas, cupins ou mosquitos podem invadir residências e negócios, causando danos à saúde e às infraestruturas. Neste artigo, a Extreme Pest partilha a sua experiência no terreno e identifica as pragas mais comuns por região, ajudando-o a prevenir infestações antes que se tornem um problema grave.
1. Norte de Portugal: Ratos, Formigas e Humidade

O clima húmido e frio do norte de Portugal, particularmente durante os meses de outono e inverno, cria as condições perfeitas para a proliferação de pragas como ratos e formigas. À medida que as temperaturas descem, estas espécies procuram abrigo, calor e fontes de alimento dentro das habitações, especialmente em cozinhas, despensas, garagens e sótãos. Os ratos são atraídos por resíduos alimentares e podem causar sérios danos nas estruturas das casas, além de transmitirem doenças. Já as formigas formam colónias escondidas e são persistentes na procura de comida, tornando-se difíceis de eliminar sem apoio profissional. A prevenção e a intervenção precoce são fundamentais para evitar infestações prolongadas nesta região.
- Ratos e ratazanas: Muito ativos em áreas urbanas e rurais.
Formigas domésticas: Invadem cozinhas e despensas no verão.
Pulgas e carraças: Presentes em jardins e locais com animais.
➡️ Dica Extreme Pest: Selar frestas e manter a higiene alimentar são medidas preventivas eficazes.
2. Porto: Baratas e Pombos em Espaços Urbanos

Com uma elevada densidade populacional, uma grande concentração de edifícios antigos e um sistema de esgotos envelhecido, a cidade do Porto enfrenta desafios específicos no controlo de pragas urbanas. As baratas, especialmente a espécie germânica, encontram condições ideais para se desenvolverem em zonas com muita humidade, canalizações antigas e espaços pouco ventilados, como cozinhas de restaurantes, caves ou áreas técnicas de prédios. Além disso, os pombos são uma preocupação constante, particularmente no centro histórico e em zonas com grandes concentrações de edifícios altos e sacadas. Estes animais não só sujam as fachadas como também podem ser vetores de doenças, exigindo medidas de controlo éticas e eficazes.
Baratas germânicas: Comuns em restaurantes e zonas húmidas.
Pombos: Causam sujidade e transmitem doenças em áreas residenciais.
Peixinhos-de-prata: Aparecem frequentemente em casas com humidade.
➡️ Solução: Intervenções programadas e monitorização são essenciais para evitar recorrências.
3. Centro: Cupins e Vespas em Meio Urbano e Rural

As zonas centrais de Portugal, como Coimbra, Leiria ou Castelo Branco, apresentam uma combinação de ambientes urbanos e rurais, o que favorece o surgimento de uma grande diversidade de pragas. Esta convivência entre áreas agrícolas, florestais e espaços urbanos propicia o aparecimento de cupins (termitas), especialmente em edifícios mais antigos com estruturas de madeira, que podem sofrer danos sérios e silenciosos ao longo do tempo. Também são frequentes os ratos de campo, que se aproximam das habitações à procura de abrigo e alimento, principalmente nas estações mais frias.
Cupins (termitas): Destroem estruturas de madeira em edifícios antigos.
Vespas: Constroem ninhos em telhados e árvores.
Ratos de campo: Migram para interiores em busca de calor.
➡️ Recomendação: Manutenção regular de telhados e madeiras ajuda a reduzir riscos.
4. Lisboa e Vale do Tejo: Baratas e Mosquitos em Força

Na capital portuguesa e nas áreas circundantes do Lisboa e Vale do Tejo, as baratas americanas e os mosquitos têm vindo a tornar-se pragas urbanas cada vez mais frequentes, devido à combinação de clima ameno, alta densidade populacional e presença de zonas verdes e ribeirinhas. As baratas americanas prosperam em ambientes húmidos, como esgotos, sistemas de canalização antigos e espaços pouco limpos, representando um risco para a saúde pública ao transportar bactérias e alergénios.
Baratas de esgoto: Emergentes em zonas com canalizações antigas.
Mosquitos: Fortemente presentes nas zonas ribeirinhas e com vegetação densa.
Ratos urbanos: Principalmente em zonas comerciais e armazéns.
➡️ Ação preventiva: Eliminação de águas paradas e lixo acumulado.
5. Alentejo: Escorpiões, Vespas e Calor Externo

As altas temperaturas e o clima seco característicos do Alentejo criam condições que favorecem o aparecimento de pragas que são menos frequentes noutras regiões de Portugal. Por exemplo, os escorpiões e algumas espécies de aranhas procuram refúgio no interior das casas durante os meses mais quentes, especialmente nas áreas rurais, causando desconforto e preocupação entre os moradores. Além disso, as formigas faraó, pequenas e muito resistentes, encontram no Alentejo um ambiente propício para se multiplicarem, sendo especialmente difíceis de controlar devido à sua capacidade de formar várias colónias.
Escorpiões e aranhas: Procuram abrigo dentro de casas.
Formigas faraó: Extremamente difíceis de eliminar.
Vespas asiáticas: Cada vez mais relatadas nesta zona.
➡️ Atenção: Vespas podem ser perigosas – contacte especialistas para remoção segura.
6. Algarve: Pragas Tropicais em Ambientes Quentes

O clima quente e ameno que se mantém praticamente durante todo o ano no Algarve cria um ambiente ideal para a proliferação de diversas pragas, especialmente aquelas que preferem temperaturas elevadas e humidade localizada. Entre as mais comuns encontram-se as baratas tropicais, que se adaptam facilmente a cozinhas, casas de banho e espaços húmidos, onde podem reproduzir-se rapidamente e causar incómodos significativos. Os mosquitos também são uma presença constante, sobretudo nas zonas próximas a cursos de água, lagoas e áreas com vegetação densa, tornando os meses de verão especialmente difíceis para residentes e turistas. Além destas, os geckos, pequenos lagartos típicos da região aparecem com frequência em casas e varandas, embora sejam inofensivos, podem causar algum desconforto e surpresas inesperadas para quem não está habituado.
Baratas tropicais: Ativas em cozinhas e zonas húmidas.
Mosquitos: Muito presentes, especialmente no verão.
Geckos: Embora inofensivos, causam desconforto a alguns moradores.
➡️ Sugestão: Reforce barreiras físicas como redes e vedações.
7. Ilhas: Madeira e Açores com Pragas Subtropicais

As ilhas da Madeira e dos Açores, devido ao seu clima subtropical húmido e à vegetação densa que cobre grande parte do território, enfrentam desafios únicos no que toca ao controlo de pragas. A elevada humidade e as temperaturas amenas durante todo o ano criam condições ideais para a proliferação de mosquitos e melgas, que são particularmente abundantes nas zonas rurais e próximas a áreas de água parada, tornando-se um incómodo constante para os moradores e visitantes. Além disso, as baratas são uma presença frequente, especialmente em ambientes urbanos e espaços fechados com condições favoráveis de humidade e alimento. As formigas tropicais, espécies mais resistentes e invasivas, também têm vindo a aumentar a sua presença, dificultando o seu controlo sem intervenção profissional adequada.
Mosquitos e melgas: Associados a zonas com água parada.
Baratas: Mais ativas durante todo o ano.
Formigas tropicais: Resilientes e invasivas.
➡️ Prevenção: Monitorização contínua e ações rápidas são cruciais.
8. Conclusão
Conhecer as pragas mais comuns em cada região de Portugal é fundamental para agir de forma preventiva e evitar infestações que podem afetar a saúde, o conforto e até a estrutura das habitações e empresas. Seja no Norte húmido, nas zonas urbanas do Porto e Lisboa, nas áreas rurais do Centro e Alentejo, no clima quente do Algarve ou nas ilhas da Madeira e Açores, cada região tem os seus desafios específicos.
Na Extreme Pest, oferecemos soluções personalizadas e eficazes de controlo de pragas, adaptadas às particularidades de cada zona do país. Com equipas técnicas especializadas e tecnologia avançada, garantimos um serviço rápido, seguro e sustentável.
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